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24 de out. de 2011

GABARITO HISTÓRIA 1º ANO AP3

01 - (FEPECS DF)


A expansão marítima e comercial portuguesa foi fruto de um amplo processo de transformações no continente europeu a partir da crise final do sistema feudal entre o século XIV e o século XV. A formação do estado absolutista português através da Revolução de Avis (século XIV) permitiu as condições mínimas para a aventura portuguesa sobre os continentes africano, asiático e americano. Os principais objetivos da expansão marítima e comercial portuguesa foram:



a) a necessidade de conquistar mercado consumidor para os produtos industriais portugueses e pela exportação de mão de obra excedente de Portugal;

b) a grande quantidade de capitais excedentes em Portugal, interessados em novos investimentos, e o avanço dos ideais liberais no país;

c) a necessidade de obter um novo mercado de matérias-primas e a elevada carga tributária cobrada pelos turco-otomanos no comércio do mediterrâneo;

d) o interesse da Igreja Luterana, que se consolidou em Portugal com a Revolução de Avis, e a necessidade de novas rotas de comércio;

e) o interesse dos portugueses em exportar produtos agrícolas para novos mercados fora da Europa e a necessidade de obtenção de mão-de-obra escrava.



Gab: C



02 - (FFFCMPA RS)

Observe a charge abaixo.



NOVAES, Carlos Eduardo e LOBO, César. História do Brasil para

principiantes. São Paulo. Editora Ática, 2005.



A charge acima satiriza a exploração do território brasileiro pelos portugueses durante o Período Pré-Colonial. São características econômicas desse período:

a) latifúndios – escravidão – monocultura – exportação.

b) servidão coletiva – policultura – subsistência – sesmarias.

c) escravidão – policultura – mercado externo – minifúndios.

d) extrativismo – escambo – mercado externo – monopólio.

e) monocultura – mercado externo – mercantilismo – escravidão.



Gab: D



03 - (UNIFOR CE)

Analise o texto abaixo.



“Com a descoberta do novo caminho para as Índias, o comércio de especiarias transformou-se em preciosa fonte de riquezas para Portugal. (…) nessa época, quando as atenções portuguesas estavam voltadas ao comércio oriental, deu-se o ‘descobrimento’ do Brasil.

Após as primeiras expedições, os enviados da Coroa portuguesa perceberam que não seria possível obter lucros fáceis e imediatos. De início não encontraram jazidas de ouro. Embora houvesse, no litoral, grande quantidade de pau-brasil, do qual se extraía tinta corante para tecidos, o lucro gerado pela exploração dessa madeira seria menor do que o então vantajoso comércio de produtos africanos e asiáticos.”

(Gilberto Cotrim. História Global: Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 194)



O texto faz referência às razões de o governo português, entre 1500 e 1530.

a) Limitar-se a enviar à colônia americana algumas expedições marítimas destinadas principalmente ao reconhecimento da terra e à preservação de sua posse.

b) Organizar expedições oficiais denominadas Entradas para penetrar no interior e expandir o território conquistado para além da linha das Tordesilhas.

c) Restringiu-se a estabelecer o monopólio da exploração das atividades extrativistas da colônia para incentivar a ocupação das terras americanas.

d) Criar condições políticas e administrativas que facilitassem e estimulassem as transações comerciais entre os nativos e os comerciantes lusitanos.

e) Dedicar-se apenas aos estudos das características físicas da colônia e da cultura de algumas comunidades indígenas do litoral brasileiro.



Gab: A



04 - (FATEC SP)

“A produção açucareira, limitada até o século XV, pôde deslanchar com a conquista do novo mundo.”

(CAMPOS, Flávio de & MIRANDA, Renan Garcia. A escrita da história.
São Paulo: Editora Escala Educacional, 2005.p.206.)



A explicação para a afirmação acima está



a) no sistema de plantation que foi implantado na América, caracterizando-se pela produção em larga escala, pelo latifúndio, pela monocultura e pela mão de obra assalariada.

b) na implantação das capitanias hereditárias na América portuguesa, o que facilitou o cultivo da cana por todo o território colonial.

c) na agricultura de subsistência, que foi largamente utilizada nas colônias americanas e que impulsionou o plantio da cana.

d) nas mudas de cana-de-açúcar encontradas em solo americano, que eram mudas de melhor qualidade do que aquelas encontradas no Oriente.

e) no clima quente e úmido da região tropical, na fertilidade do solo e, principalmente, na disponibilidade de imensas extensões de terra.



Gab: E



05 - (UFSCAR SP)

Cobravam o pedágio da ponte de madeira que ligava Recife a Santo Antônio, o que, sem contar os outros tributos, deu a ganhar àqueles, que tinham levado o empreendimento com o fim de utilidade pública, cem vezes mais que o seu custo. Os arrendatários que haviam combinado a construção fizeram-se pagar em Recife, na Cidade Maurícia, exigindo impostos tão excessivos pelo direito de passagem da ponte para os homens, cavalos, carros e mercadorias, que um homem a cavalo e seu escravo chegavam a pagar trinta soldos.

(Roulox Baro e Pierre Moreau, século XVII. Adaptado.)



É correto afirmar que o texto



a) apresenta o crescimento das cidades ligadas à produção do açúcar, que foi incentivado pela administração portuguesa colonial no Brasil.

b) fala que melhoramentos urbanos construídos pelos holandeses no Nordeste não tinham como finalidade o bem público.

c) sugere que, apesar dos impostos, a população colonial considerava os investimentos urbanos portugueses nas cidades uma importante benfeitoria pública.

d) ressalta o fato de que os investimentos urbanos coloniais eram pequenos diante da riqueza econômica rural.

e) valoriza a presença dos europeus no processo de implantação da civilização urbana nas terras coloniais brasileiras.



Gab: B



06 - (UDESC SC)

A ideia de família patriarcal, mormente usada para caracterizar a sociedade da América portuguesa constitui alvo de constante discussão e revisão por diferentes historiadores que põem em xeque a generalização desse modelo para toda a sociedade colonial.



Assinale a alternativa incorreta, em relação a esta informação.



a) A família patriarcal com núcleo central composto pelo chefe da família – o homem, a mulher, os filhos, os netos, além de um núcleo secundário, formado por parentes, afilhados, agregados, amigos, serviçais, escravos, etc. – foi um modelo quase que exclusivo das elites agrárias do Brasil colonial.

b) A família patriarcal existiu e foi importante na sociedade colonial, porém é certo que não existiu sozinha.

c) Embora o modelo seja verdadeiro e corresponda ao passado familiar da América portuguesa, os modelos de família variaram segundo as heranças culturais, a região, as condições social e jurídica de seus componentes, entre outros.

d) Os historiadores discordam da generalização por um único e importante aspecto: a família patriarcal é um modelo válido apenas para a população branca que vivia na América portuguesa; não é válida para os escravos e índios, pois se sabe que essas populações não tinham família.

e) A família nuclear – formada pelo pai, a esposa e os descendentes legítimos, sem núcleo secundário – coexistiu com a família patriarcal na América portuguesa; este modelo ainda existe nos dias atuais, embora também não exista sozinho.



Gab: D



07 - (FEPECS DF)

No século XVI, o governo português resolveu assumir de forma direta a administração colonial brasileira a partir da criação do Governo Geral no país. Essa atitude não acabou com a propriedade das capitanias dos donatários, mas, efetivou um governo central que retirava a autonomia das Capitanias. A criação do Governo Geral no Brasil pode ser explicada principalmente pela necessidade do Governo português em:



a) garantir a segurança do território brasileiro de possíveis invasões estrangeiras e disseminar a produção de açúcar no território colonial brasileiro;

b) proteger a nossa colonização dos ataques frequentes dos indígenas aos produtores de café do litoral brasileiro e difundir a produção de algodão no sul do Brasil;

c) expulsar os holandeses do nordeste brasileiro e garantir, com isso, a produção açucareira da região através de uma parceria econômica com os espanhóis;

d) assegurar o avanço do território brasileiro em direção ao Potosí para efetivar a extração de ouro e prata com o total consentimento espanhol em função da União Ibérica entre 1580 e 1640;

e) proteger a presença da Igreja Católica no país em função dos constantes ataques dos indígenas que não aceitavam em hipótese alguma o processo de catequese jesuítico.



Gab: A



08 - (UNICID SP)

Exportações do Brasil Colonial (em milhões de libras esterlinas)





(Isto É Brasil: 500 anos)



A respeito das exportações brasileiras realizadas durante o período abordado pela tabela, é possível inferir que



a) a cana-de-açúcar foi o principal produto de exportação da economia brasileira, ao longo do período colonial, mesmo durante a fase de apogeu da mineração.

b) durante o século XVII, a cana-de-açúcar foi o principal produto de exportação da economia brasileira, contudo perdeu essa condição para o ouro durante o século XVIII.

c) tanto a mineração quanto a cana-de-açúcar entraram em declínio, ao longo de todo o século XVIII, devido à atitude portuguesa de não realizar investimentos no Brasil.

d) o ouro foi o principal produto de exportação da economia brasileira, ao longo de todo o período colonial, contudo seu apogeu ocorreu durante o século XVIII.

e) a mineração do ouro foi a principal atividade econômica, durante todo o século XVII, sendo suplantada pela cana–de-açúcar na segunda metade do século XVIII.



Gab: A



09 - (UFTM MG)

Os holandeses invadiram parte do Nordeste brasileiro no século XVII e, sob Maurício de Nassau (1637-1644), ocorreu o auge desse domínio. A administração de Nassau foi caracterizada

a) pela concessão de créditos aos senhores de engenho e por incentivos à produção cultural, com a vinda de artistas e cientistas.

b) por uma política de tolerância religiosa e pela tomada das terras dos colonos portugueses, a fim de assegurar aos holandeses a produção açucareira.

c) pela regularização do fornecimento de escravos africanos e pela proibição à participação política dos senhores de engenho.

d) pelo aumento dos impostos cobrados aos colonos portugueses e pela modernização dos engenhos de açúcar mediante investimentos.

e) pela utilização intensiva de mão-de-obra escrava indígena e pela política de arrocho colonial, com o reforço do monopólio.



Gab: A



10 - (UNIOESTE PR)

No período colonial (séculos XVI a XVIII), o engenho açucareiro integrou a paisagem do Nordeste brasileiro. Sobre a produção açucareira no Brasil no período, assinale a alternativa INCORRETA:

a) Os colonos portugueses, no século XVI, detiveram o monopólio da produção de açúcar, o que permitiu ao senhor de engenho adquirir grande prestígio graças à sua riqueza e poder.

b) No Brasil, foram usadas técnicas de produção já experimentadas pelos portugueses nas ilhas do Atlântico.

c) Durante a União Ibérica (158-1640), os portugueses se apropriaram das técnicas de produção do açúcar e desbancaram o monopólio holandês.

d) Desenvolveu-se no Nordeste uma economia baseada no latifúndio monocultor e escravocrata que atendia aos interesses do antigo sistema colonial português.

e) Algumas das funções no engenho eram exercidas por trabalhadores livres, mas a maior parte das tarefas era executada pelos escravos.



Gab: C

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