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20 de jun. de 2011

GABARITO HISTÓRIA - 1º ANO

PROVA – 1º ANO –AP2




01 - (UESPI)

A famosa cidade de Constantinopla foi o centro do Império Romano do Oriente. Sua localização era estratégica para o comércio da época. Do ponto de vista militar, Constantinopla era:



a) arcaica e pouco funcional, tendo sido, por isso, invadida pelos bárbaros várias vezes.

b) cercada por altas muralhas que a ajudavam a se defender.

c) vulnerável, pois não tinha bons portos como a Grécia e o Egito.

d) guardada por uma esquadra marítima, mas sem centralização do seu comando.

e) protegida por um exército de mercenários vindos de pontos diferentes do Oriente Médio.



Gab: B



02 - (UFAC)

“Durante a década de 1970, Asterix, um personagem de histórias em quadrinhos, alcançou grande popularidade. Gaulês, Asterix liderava, com a ajuda de uma poção mágica e de seu companheiro Obelix, a resistência de sua tribo contra os invasores romanos.”

ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson.

Toda a História: História Geral e História do Brasil.

São Paulo: Ática, s.d., p.95.





Por Tutatis! Digestivo Cultural. Disponível em:

http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1387.



O quadrinho acima apresenta a imagem de Asterix e Obelix, personagens de Uderzo e Goscinny. Ao observá-los e ler o texto, podemos compreender que:



a) O expansionismo do Império Romano não significou alteração nos ordenamentos territoriais e políticos europeus.

b) Os gauleses combatiam o imperialismo grego.

c) Os gauleses foram responsáveis pelo crescimento da usura, que seria uma das causas de decadência do Império Romano.

d) Os romanos tentavam dominar os povos bárbaros para a erradicação do helenismo.

e) A expansão do Império Romano ocorreu com oposição dos povos bárbaros.



Gab: E



03 - (UESPI)

A excelente localização geográfica de Roma ajudou na formação e no crescimento do seu império. Situada no centro da Itália, Roma:



a) possuía bons lugares para portos, o que favoreceu o desenvolvimento do comércio.

b) lembrava a formação geográfica da Grécia e sua atuação marítima.

c) dedicou-se à agricultura, pois o solo fértil de que dispunha facilitava os progressos nessa área.

d) limitou-se a organizar um exército poderoso, preocupada com a administração política da cidade.

e) mostrou a força de uma sociedade democrática na constituição das suas riquezas.



Gab: C



04 - (ESPM)

O mundo romano mergulhou num prolongado período de crises. O Baixo Império foi marcado pela decadência e pela anarquia. Finalmente as invasões bárbaras minaram as forças imperiais já agonizantes, tomando pouco a pouco seus territórios e colocando fim ao império romano em 476.

(Cláudio Vicentino. História Geral)



Sobre o mundo romano no Baixo Império é correto afirmar que:



a) o período foi caracterizado pela continuidade da política de guerras de conquistas;

b) ocorreu uma expansão das áreas cultivadas em consequência da expansão territorial derivada das guerras;

c) o fim das guerras de conquistas fez escassear o número de prisioneiros e prejudicou a produção, acarretando a crise do escravismo;

d) as guerras e as conquistas permitiram obter ouro e prata abundantes, ocasionando uma inflação crescente;

e) para proteger as fronteiras do império romano, ameaçadas pelos bárbaros, foi criada a guarda pretoriana.



Gab: C



05 - (UFTM MG)

Os romanos deram o nome de pax romana ao período de estabilização das fronteiras. Nesse período, 300 mil soldados, deslocando-se rapidamente pelas estradas do Império, defenderam as fronteiras junto aos rios Reno e Danúbio contra as incursões das tribos germânicas, contiveram invasões orientais e sufocaram rebeliões internas. A paz romana foi, antes de tudo, uma “paz armada”, o maior símbolo do apogeu do Império, que, no entanto, já carregava em seu interior os sinais de sua decadência.

(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, A escrita da História)



O fim das conquistas romanas



a) fortaleceu os plebeus, em especial os mais ricos, que conquistaram a instituição do tribunato da plebe e a permissão do casamento com os patrícios.

b) provocou a guerra de Roma contra Cartago – as Guerras Púnicas –, pois os cartagineses colocaram em risco as conquistas romanas na Sicília e no norte da África.

c) gerou o término do suprimento de escravos, decorrendo disso todo um processo de desordem econômica em Roma, com a fragilização do Exército e o avanço dos germanos.

d) estabeleceu uma nova condição jurídica para os plebeus, que não podiam mais ser vítimas da escravização por dívidas e foram beneficiados com a distribuição de terras.

e) motivou o crescimento dos espaços urbanos no Império, com o consequente aumento das atividades manufatureiras e comerciais, além do crescimento da população.



Gab: C



06 - (UESPI)

Sobre o Império Bizantino é incorreto afirmar que:

a) Teve entre seus governantes o imperador Justiniano, sob quem foi feita a compilação do direito romano, mais tarde incorporado aos modernos sistemas de leis ocidentais;

b) Tinha sua capital na antiga Bizâncio grega, transformada em Constantinopla pelo imperador romano Constantino;

c) Foi o único império da Antigüidade que resistiu ao domínio romano;

d) Era governado por um poder imperial centralizado e despótico;

e) As principais heresias ali observadas eram as dos monofisistas e iconoclastas.



Gab: C



07 - (UEMS)

O que foi a Revolta Nika que ocorreu no Império Bizantino em 532 d.C.

a) Um movimento contra o imperador Justiniano, provocado pelos seus inimigos políticos, os aristocratas legitimistas.

b) Um movimento cultural que ocorreu na Europa para difundir o velho testamento.

c) Uma tentativa de invasão dos bárbaros sobre o que restava do império romano ocidental.

d) Uma tentativa de tomar o poder do imperador Augusto, por uma parte do exército romano.

e) Um conjunto de prescrições da Igreja Católica Romana contra os bárbaros que invadiram Roma.



Gab: A



08 - (ETAPA SP)

Sobre o islamismo, pode-se afirmar que:

a) foi uma reação dos povos árabes contra as tentativas de cristianização movidas por missionários jesuítas.

b) como o budismo, originou-se na Índia e veio a se constituir em importante crença religiosa entre os povos do Oriente.

c) tanto quanto o judaísmo e o cristianismo, é uma religião monoteísta que fundamenta-se em um texto considerado sagrado.

d) é tão antigo quanto o judaísmo e, como ele, reverencia um ancestral comum, Abraão.

e) foi uma poderosa crença religiosa no passado e, presentemente, como as demais crenças religiosas, tem assistido à diminuição do número de novos adeptos.



Gab: C



09 - (UFPB)

O Império Bizantino dominou vastas regiões de diferentes etnias, em três continentes (Europa, Ásia e África), sob a égide de um modelo teocrático centralizado, conhecido como cesaropapismo, no qual o Basileus concentrava, em suas mãos, a chefia suprema do exército, da administração do Estado (Poder de César) e da religião cristã (Poder de Papa). Por conseguinte, os conflitos de natureza política, econômica, social e cultural se manifestavam como questões de religião: as famosas “querelas religiosas” bizantinas.



Sobre essas querelas, é correto afirmar:

a) O Monofisismo, uma corrente religiosa européia, concebia o caráter unicamente humano de Cristo, contrapondo-se ao poder central e à influência das províncias asiáticas, que defendiam a dupla natureza de Cristo (divina e humana).

b) A Questão Iconoclasta expressou as divergências entre os sacerdotes orientais (egípcios e maronitas) – defensores do culto das imagens – e os sacerdotes ocidentais (gregos e latinos) – contrários ao culto das imagens.

c) O Cisma do Oriente (1054) dividiu o Cristianismo em duas Igrejas, a Católica Romana e a Cristã Ortodoxa, significando um dos passos decisivos para a afirmação do poder papal na Europa Ocidental e da influência bizantina no leste europeu.

d) O Tribunal do Santo Ofício (a Inquisição) servia para garantir a ortodoxia da Igreja e foi criado pelo Basileus como instrumento de controle do poder central sobre as heresias, que explodiram primeiramente no Império Bizantino.

e) O Arianismo, uma heresia religiosa, foi responsável pela conversão dos povos germânicos (os “Bárbaros”) ao cristianismo, defendendo a superioridade dos povos arianos sobre asiáticos e semitas.



Gab: C



10 - (UNIFOR CE)

O Islamismo, religião de grande importância na Unificação dos árabes, tem como fundamento o:

a) politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá.

b) fato de sua concepção ser vinculada exclusivamente aos árabes, não podendo, portanto, ser professado pelos povos inferiores.

c) princípio da aceitação dos desígnios de Alá em vida e a negação de uma vida pós-morte.

d) monoteísmo, influência do Cristianismo e do Judaísmo, observado por Maomé entre povos que seguiam essas religiões.

e) culto aos deuses das tribos árabes e a aceitação da idéia de que o poder político e o religioso deveriam concentrar-se nas mãos de uma única pessoa, descendente da dinastia abássida.



Gab: D



TEXTO: 1 - Comum à questão: 11





(...) plebe tão em extremo plebe, que só ela o pode ser da que se repute e mais infame, e o é de todas as plebes, por comporse de índios, de negros, criolos e boçais de diferentes nações, de chineses, de mulatos, de "zambaigos"*, e também de espanhóis que, declarando-se "zaramullos" (que é o mesmo que pícaros, grosseiros e "arrebatacapas") e degenerando de suas obrigações, são os piores entre canalhas tão ruins.



*Filho de mulato e ameríndia



(Carlos Sigüenza y Góngora. Relaciones históricas. México:

Biblioteca del Estudiante Universitário, UNAM, 1972, p. 133 Apud

Angel Rama. A cidade das letras. Trad. Emir Sader. SP:

Brasiliense, 1984, p. 57)



11 - (PUCCamp SP)

O significado original do termo plebe, usado para designar a maioria da população romana durante a Antiguidade, remetia a uma camada social composta por



a) cidadãos nativos, de origem não nobre, que se diferenciavam dos estrangeiros e da nobreza monárquica.

b) servos da gleba, mascates, artistas saltimbancos e artesãos, homens livres que não possuíam terras e não tinham direito à cidadania.

c) pobres e despossuídos, tanto no campo como nas cidades, que eram considerados cidadãos e recebiam a proteção do Estado.

d) camponeses, artesãos, pequenos proprietários e comerciantes, homens livres, impedidos de participação na instância superior do poder.

e) trabalhadores braçais, isentos do pagamento de impostos e sem direitos civis, que prestavam serviços às famílias patrícias em troca de um pedaço de terra.



Gab: D


OBS.: VERIFICAR QUE EXISTE UMA QUESTÃO INVERTIDA NA PROVA, OK!!!

Um comentário:

Bruno disse...

professor o livro é rock puro. muito bom valeu... " revolução ta no sangue". ASS: bruno